quinta-feira, 16 de maio de 2013

Criaturas Lendarias/Raras #3

Diplocaulus
Diplocaulus é um género extinto dum anfíbio da sub-classe lepospondyli, do período permiano. Tinha até um metro de comprimento.
Diplocaulus é conhecido pelas largas protuberâncias nas laterais do crânio, o que causa uma aparência semelhante à de umbumerangue. Julgando pelos seus fracos membros e cauda relativamente curta, presume-se que tenha nadado com movimentos ascendentes e descendentes do seu corpo, não diferente dos cetáceos de hoje. A cabeça larga pode ter ajudado a criatura a deslizar através da água. Além disso, também se pensa que teria um propósito de defesa, pois qualquer predador teria grandes dificuldades em engolir uma criatura com uma cabeça tão larga. Um primo próximo do Diplocaulus é o Diploceraspis.
Salamandras com cabeça de martelo desconhecidas têm sido reportadas em criptozoologia de tempo a tempo. Em 1992, um artista japonês fez um pequeno modelo do diplocaulus, o qual foi fotografado numa alguidar no jardim, como se tivesse sido capturado. A foto parecia bastante realista e circulou em forums como o cryptozoology.com, onde muitos pensaram ser uma salamandra real. Na verdade, o que aconteceu foi que o artista japonês T.T. Kas de Toquio criou essa salamandra, com barro e plástico, para participar num concurso de modelos de monstros de uma revista japonesa. Esse modelo foi fotografado por alguem e enviado para o Professor Patrick J. Schembri, no Departmento de Biologia da Universidade de Malta.

 Inkanyamba
A Inkanyamba é conhecida como uma serpente lendária e enorme que habita supostamente as regiões do Sul da áfrica, e em muitas literaturas, manuscritos antigos os povos retratam e descrevem esse tipo de monstro, que assustava a todos, principalmente as tribos próximas aos lagos, rios ou mares de onde saia o grande animal, que em muitas descrições aparece ainda com um corpo de serpente e uma cabeça de cavalo.
Que mais pareça mitologia, crendice ou não, o fato é que a criatura se tornou muito popular na África e até hoje as pessoas fazem desenhos, miniaturas e enfeites com a aparência do animal.
Pesquisadores acreditam que o animal poderia ser considerado, caso existisse uma enguia de tamanho maior, contudo inventada pelos povos locais como uma espécie de mito mesmo, algo ficcional, que eles colocaram em suas histórias a milhares de anos atrás. Realmente aparições de criaturas como essas são sempre retratadas na ficção, como em filmes, no caso da Inkanyamba em Animal X.

  Kraken
O Kraken era uma espécie de lula ou polvo gigante que ameaçava os navios no folclore nórdico. Este cefalópode tinha o tamanho de uma ilha e cem braços, acreditava-se que habitava as águas profundas do Mar da Noruega, que separa a Islândia das terras Escandinavas, mas poderia migrar por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha fama de destruir navios, mas só destruía aqueles que poluíam o mar e navios de piratas.
O Kraken também pode ser visto na mitologia grega como um polvo gigante com membros humanoides com uma armadura impenetravél e que habitava uma caverna submersa. As histórias de Krakens tinham fundamento, tal como muitas outras histórias de seres fantásticos, numa má observação da fauna, no caso dos Kraken provavelmente em ataques de lulas gigantes ou lulas colossais. Um bom exemplo dessa teoria são as sereias, cujos responsáveis são os registos visuais de dugongos e focas de longe, em nevoeiros.
O Kraken era uma criatura tão temida pelos marinheiros quanto as ferozes Serpentes Marinhas. Os navegadores do Antigo Mundo tinham inclusive cartas de navegação que diziam pontos de possíveis ataques e crendices, como dias do mês e fases da lua que não poderiam navegar porque o mar era do Kraken.

 Homens Lagartos 
Em março de 1972, vários moradores de Loveland, Ohio, inclusive dois policiais, todos aterrorizados, disseram ter visto um bípede bizarro com cara de sapo, caixa toráxica inclinada, escamas cor de prata e rugas na cabeça, ao invés de cabelos.
No verão de 1972, no Lago Thetis, Columbia Britânica, um homem réptil emergiu da água para expulsar dois rapazes da praia, um dos quais sofreu lacerações na mão, causada por seis pontas afiadas em cima da cabeça do bicho.
Em agosto de 1955 na cidade de Evansville, Indiana, a sra. Darwin Johnson lutou com um agressor enquanto nadava no Rio Ohio, que logo fugiu, mas deixou uma palma esverdeada impressa em seu joelho e algumas marcas e arranhões, que a levaram a buscar socorro médico.
Os Homens lagartos estão presentes em diversas culturas humanas desde o inicio das civilizações. Suméria, Chinesa, Japonese, Asteca, Maia, todas fazem menção a humanoides com aspecto de lagartos. Como é impossivel mesmo para nossa Ciência moderna, mapear as profundezas dos mares, fica a suspeita que, se caso eles existirem, talvez seja esse o seu habitat.
Reptilóides nas civilizações antigas.
Em um grande número de civilizações antigas, existiram manifestações de fé para figuras com as características dos homens lagarto. O Quetzalcóatl  da civilização Asteca ou o Kukulcan, para os Maias, que em ambos os casos significa “Serpente Emplumada” ou serpente de belas plumas, nos dá um primeiro indício dos répteis como ícones. Também na cultura egípcia encontramos com um Deus réptil ou melhor conhecido como o Deus crocodilo Sobek a quem é atribuído a graça da fertilidade, a vegetação e a vida humana.
No Oriente Médio, existem alguns seres reptéis que vão desde alguns djinn ou “demônios” a dragões, passando por homens répteis. Esta tradição data de imemoráveis anos. Num dos livros apócrifos supostamente o elo perdido de Jasher ou yashar é descrito como uma raça humana da serpente.
Homens répteis na cultura popular Zulu
Na atualidade, existe na África a crença popular de que há milhares de anos atrás, desceu do céu uma raça de gente cuja fisionomia era similar à dos homens lagarto. A população Zulu, da África do Sul, transmitiu esta cultura através de suas gerações e ainda na atualidade podemos escutar a história de como estes reptilóides, que podiam mudar sua forma a vontade, tomavam em ocasiões a forma humana. E em alguns casos, os chefes das tribos casavam suas filhas com extraterrestres, com o objetivo de tentar uma raça com poder de reis e chefes de tribo.
Outras culturas
Europa: Cécrope I, o mítico primeiro rei de Atenas era meio homem, meio serpente. Ele está ilustrado, por exemplo, num friso do Altar de Zeus, em Pérgamo (atual Bergama, na Turquia). Nestas imagens, algumas ilustram uma gigantomaquia, numa se vê o gigante Klyteros com serpentes enormes entre seus pés. Aquilão era o deus greco-romano do frio vento do Norte, descrito por Pausânias como um homem alado com cauda de serpente. O antigo culto grego a Glícon idolatrava um deus-serpente que possuía cabeça de homem.
Índia: Nas escrituras e lendas indianas, os Naga são seres reptilianos que viviam no subterrâneo e interagiam com seres humanos na superfície. Em algumas versões, estas criaturas teriam vivido num continente no Oceano Índico que afundou sob as ondas. Textos indianos também se referem a uma raça de reptilianos chamada “Sarpa”. Os Syrictæ da Índia foram uma tribo legendária de homens com narinas de serpente no lugar do nariz e pernas serpentinas arqueadas.
Ásia Oriental: Os chineses, vietnamitas, coreanos e japoneses falam durante toda a sua história de Lóng (Yong em coreano, Ryu em japonês) ou dragões, concebidos em ambas as formas física e extrafísica, mas raramente ilustrados na forma humanóide, embora possam assumir uma forma humana não-reptiliana.
Na China, Coréia e Japão, reinos subaquáticos são citados como sendo onde os reis dragões e seus descendentes viveram, assim como uma linhagem de humanos descendentes de uma raça de dragões. Esta linhagem era frequentemente reivindicada pelos imperadores asiáticos que acreditavam ser capazes de mudar da forma humana para a forma de dragão conforme desejassem.
No Japão há mitos sobre os Kappa, ou homens-lagartos que vivem próximos aos rios e atacam as pessoas.
Oriente Médio: No Oriente Médio, seres reptilianos que se transformam de gênios para dragões e homens-serpente são citados desde os tempos antigos. Num dos livros apócrifos supostamente atribuído como o livro perdido de Jasher, uma raça de serpentes é descrita.
Depoimentos sobre aparecimentos de Seres Répteis
Existem na rede milhares de matérias sobre o legendário homem rã de Loveland na localidade de Ohio, Estados Unidos no ano 1955. Numerosos casos aconteceram desde aquele avistamento, no entanto, o mais célebre sucessor em anos recentes foi a loucura do homem lagarto que dizem ter aparecido em Bishopville na Carolina do Sul em 1988.
Um homem disse que uma besta réptil de sete palmos de altura, de olhos roliços e apêndices de três dedos perseguiu seu carro através de uma estrada rural a 40 milhas por hora. Um grande número de outros avistamentos seguiram-lhe, e os oficiais de policia descobriram várias impressões estranhas na região. Mas como todo grande enigma, ainda não foi dada a resposta fática ao acontecido.

 Tatzelwurm
Tatzelwurm é também chamado de stollenwurmspringwurm, ou jumping worm, é um animal que possui cinco ou sete de comprimento, com forma de cobra, com aparência de felino na região da cabeça. Semelhante criatura faz parte do folclore escandinavo há séculos.
A primeira aparição do Tatzelwurm foi há 1700 anos atrás, para um fazendeiro, o qual atacou seus animais, particularmente porcos. O fazendeiro ficou tão aterrorizado que sofreu um ataque cardíaco e morreu algum tempo depois.
Em 1930, o engenheiro Hans Flucher, começou a investigar a existência de Tatzelwurm para a revista científica Kosmos e obteve algumas narrativas: Kaspar Arnold, funcionário da estrada de ferro, viu em julho de 1883 ou 1884, em Spielberg, Hochfilzen, Tyrol; e o funcionário de um hotel, Johann Biechl, em Hochfilzen, Rauris, no verão de 1921.
Até hoje notícias do Tatzelwurm tem se espalhado pela Suiça. Ou nas proximidades dos Alpes.
A primeira vez Tatzelwurm foi citado cientificamente por Conrad Gessner no Historica animalium. Depois as aparições foram analizadas por Bernhard Heuvelmans e pelo Dr. A. von Drasenovitch, que faz um relato de um ocorrido em 1.908; Outro estudioso do assunto foi Jacobs Nicolussi  que analisou os 65 relatos da aparição do Tatzelwurm. Até hoje não se tem nada de concreto, apenas relatos macabros, a maioria de fazendeiros.

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